Zaha Hadid na Máquina do Espaço-Tempo
ZH é uma arquitecta confiante. Será que a sua obra se pode inscrever nas esperanças abertas pela modernidade arquitectónica?
«Zaha Hadid é uma arquitecta confiante nas esperanças abertas pela modernidade arquitectónica. O seu fascínio pelo período heróico da arquitectura moderna centra-se, acima de tudo, na vastidão dos objectivos e vontades presentes nessas pesquisas artísticas e arquitectónicas.
É, na verdade, o entusiasmo na capacidade transformadora que fundamenta o interesse de Hadid pelas vanguardas históricas.
(…) Mas Hadid não recupera indiscriminadamente esse legado moderno. (…)
O que Hadid procura é um vínculo diferenciado daquele que se encontra no desenvolvimento da arquitectura moderna, retornando ao ponto de partida para constituir uma perspectiva alternativa, mais livre e aberta, purgada da sua ingenuidade programática e unilateralidade estratégica. Neste sentido, não se trata de uma recuperação nostálgica de um projecto falhado mas da reactivação entusiasta de um programa incumprido.»
- Opúsculos: n.º 24
- Dimensões: 20 p., 15,0×22,5 cm
- Edição: Dafne Editora
- Data: Julho de 2010
- DL: 246357/06
- ISSN: 1646-5253
- Design: Manuel Granja
